Incêndio no Edifício Joelma.

Hoje em dia quem passa hoje pelo Edifício Joelma, na região central de SP, não imagina que a construção foi palco do maior incêndio registrado na cidade. No dia 01 de fevereiro de 1974, o fogo atingiu o Joelma e deixou 187 mortos e 300 feridos.

O intenso e doloroso trabalho dos bombeiros durou quase 15 horas. Alguns bombeiros disseram que um grupo de chineses chegou a morrer carbonizado dentro do elevador. Muita gente que estava no edifício se jogou pela janela por causa das chamas e o intenso calor.

O edifício Joelma hoje serve como moradia e conta com um estacionamento particular. Funcionários do local garantem e assinam em baixo que coisas estranhas acontecem ali, como portas e janelas fechando sozinhas, sons de gritos, pedidos de socorro, sons de fogo e tem gente que diz que fantasmas das vítimas do incêndio perambulam pelos andares do Joelma.

 

O crime no Castelinho.

São Paulo também foi infelizmente palco de crimes que chocaram o País. Com o nome de Castelinho da Rua Apa foi residência da família César Reis no início do século XX (20). Eles eram donos do famoso cinema Broadway, na avenida São João. Em 12 de maio de 1937, Álvaro César Guimarães Reis assassinou a própria mãe e o irmão dentro de casa. Em seguida, tirou a própria vida. E o motivo do crime nunca foi solucionado.

O Castelinho foi tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de SP (Conpresp), Já foi abrigo para usuários de entorpecentes, moradores de rua, depósito de sucata e, mais recentemente, serviu como sede para uma ONG. Vizinhos relatam que 'nada dá certo' no local e que a construção teria sido amaldiçoada pelo dono que causou a tragédia. O Catelinho da Rua Apa pode ser visto por quem passa pela av. São João, sentido a Lapa.

 

A casa da Dona Yayá 'gritos de noite'

Uma mansão localizada na rua Major Diogo, no bairro da Bela Vista, era propriedade da família Mello Freire, no início dos anos 1920. Após a morte dos familiares, Sebastiana, conhecida como Dona Yayá, começou a ter sérios problemas mentais e era atendida por uma funcionária de confiança. Ela viveu reclusa por mais de quarenta anos até falecer no ano de 1961.

A residência ficou quase duas décadas abandonada, tem fama de mal-assombrada. Pessoas que passam por ali de madrugada garantem que ouvem os gritos de sofrimento de Dona Yayá, gritando “PORQUE” entre outros gritos. No ano de 1998, a construção foi tombada pelo governo do Estado. É possível fazer visitas gratuitamente ao local, você teria coragem?

 

'Choro' da árvore na Estrada das Lágrimas.

Você já ouviu falar das árvores mais antigas da história do Brasil? Não? Então se liga nessa história, na Estrada das Lágrimas, altura do número 515, no Ipiranga, em SP, uma figueira recebeu a visita de mercadores, soldados, viajantes e imperadores como Dom Pedro I e Dom Pedro II. Inúmeras pessoas passaram por ali rumo à Guerra do Paraguai, entre os anos de 1864 e 1870.

O tronco da árvore recebeu muita tristeza, choro e a lamentação de muitas mães, pais e esposas que se distanciaram de seus maridos. A mesma ficou conhecida como a 'figueira-das-lágrimas'. Moradores do local alegam que ela carrega uma 'energia muito misteriosa', sobretudo por ter sido um local de despedidas.

A figueira passou anos abandonada pelo poder público, até que moradores da região decidiram cuidar da árvore bicentenária.

 

O curioso caso das múmias do Mosteiro.

O Mosteiro da Luz, que fica localizado no centro de SP, foi fundado por Frei Galvão, o primeiro santo brasileiro no ano de 1774. Já em 2008, dois corpos mumificados foram encontrados por acaso no local. Trabalhadores que tentavam descobrir um ninho de cupins chegaram até eles, enterrados próximo a uma parede da sala que já havia sido usada como cemitério. Desde fundação do Mosteiro, cerca de 130 religiosas que viviam no local morreram. Um grupo de 15 freiras que viviam enclausuradas no mosteiro na época diziam que dormiam no andar superior do mosteiro ouviam barulhos estranhos que vinham do cemitério do convento, como batidas na parede, sons de terra mexendo e vozes. Hoje em dia nas celebrações religiosas que ocorrem na igreja de Frei Galvão aos domingos é possível comprar pães caseiros realizados pelas próprias freiras enclausuradas.