Fala pessoal, tudo bem?

Ainda somos muito reticentes quando o assunto é investimento.  Associamos investir com jogar, como se investimento fosse uma roleta de cassino, onde a sorte somente sorri para poucos e a maioria amarga duras e sofridas perdas.

O mundo vive um período de incertezas e os prognósticos pessimistas. Mas não podemos esquecer que essa não é a primeira e com certeza não será a última crise que se abate sobre a humanidade.  Se temos uma certeza nesta vida, além da morte, é que as crises vêm e vão. 

Portanto, em termos de investimentos, não podemos simplesmente aguardar o melhor momento, pois não sabemos e nem temos como prever quando será esse momento.  E mesmo que conseguíssemos prevê-lo, é certo que o mercado já teria se adiantado e nossa ação seria tardia.

O que quero dizer com tudo isso é que não existe o melhor momento para começar a investir. Como dizia Geraldo Vandré: “...quem sabe faz a hora e não espera acontecer...”. Contudo, por vezes preferimos não saber para não termos que agir.  Ainda nos acomodamos em nossas crenças limitantes e aguardamos a manada determinar nosso rumo.  E só existe um caminho para nos tornarmos senhores de nossos destinos: EDUCAÇÃO, ou, no nosso caso, EDUCAÇÃO FINANCEIRA. A educação, em todos seus espectros, é um direito do cidadão.  A pessoa tem o direito de aprender a ganhar, aprender a gastar e aprender a investir.  

Não estou aqui dizendo que seja fácil, porque não é.  Não se trata de aprender a dobrar o capital do dia pra noite ou de se tornar um milionário em apenas algumas operações.  Isso é balela.  Não existe almoço grátis!  Existe, sim, estudo, disciplina, determinação e consistência. 

Se quisermos aprender a gerir melhor nossas finanças, buscando melhores resultados, ainda que nos expondo a alguns riscos – riscos calculados quando se sabe o que faz -, temos que deixar nossa zona de conforto para investirmos, primeiro, em nossa educação e, depois, investirmos cada vez melhor, para alcançarmos nossa liberdade financeira.

Até nosso próximo encontro.