Fala pessoal, tudo bem? 

Como destacamos em nosso último encontro, este será um ano complicado.  Ainda convivemos com a COVID, com a alta de juros e inflação, teremos eleições, etc.    Não podemos prever a extensão das consequências que esses eventos provocarão na economia, mas podemos prever que tais acontecimentos sempre impactarão  nossas finanças e nossa carteira de investimentos.

Assim, iniciamos nossa conversa sobre investimentos num ano que promete muitas emoções, orientando o investidor, em especial os que iniciam no mercado financeiro, a montar uma reserva de emergência adequada (sobre isso iremos falar mais detidamente em nossos próximos encontros).

Além de possuir uma reserva de emergência, outro ponto muito importante a ser observado pelo investidor iniciante será a diversificação, evitando concentrar seus recursos em um ou poucos ativos.  Como sugestão de diversificação para os que querem iniciar nos investimentos, sugere-se a composição de um portfólio composto por renda fixa, renda variável (ações e fundos imobiliários), investimento em moeda estrangeira, na proporção de 25% em cada um.

Para aqueles que ainda não estão familiarizados ou que não se sentem confortáveis com a volatilidade do mercado de ações (renda variável), a sugestão seria a aquisição de ETFs,  abreviação do termo em inglês Exchange Traded Funds, que são fundos que replicam índices nacionais e até de mercados internacionais.  Eis alguns dos principais ETFs do mercado:

BOVA11 - é um ETF que  replica o Índice Ibovespa, composto pelas principais ações da Bolsa brasileira, como Itaú, Petrobras, Vale, Ambev, Magazine Luiza, entre outras.

IVVB11 - é um ETF que replica o índice S&P 500, composto pelas 500 maiores empresas de tecnologia dos EUA, como Google, Facebook, Apple, Microsoft, entre outras.

XINA11 – é um ETF que replica o índice MSCI China, composto pelas maiores empresas da China, como Alibaba, Baidu, Xiaomi entre muitas outras.

 

Com isso, o investidor estará investindo nas melhores ações do mercado local e estrangeiro, como, no exemplo dado, o mercado americano e o chinês.

Como sugestão de investimento em fundos imobiliários, existem os “fundos de fundos”, conhecidos pela sigla “FOFs”.  Com esse fundo, o investidor tem acesso a diversos outros fundos em uma única aplicação. Como exemplo desses fundos tempos o BCFF11 e o HFOF11.

Vale lembrar que diversificação não é pulverização.  É importante diversificar, mas, um portfólio extremamente diversificado, ainda que possa evitar algumas perdas, também gerará retornos muito pequenos. 

Essas são apenas algumas ideias de uma composição diversificada de carteira, não sendo uma recomendação de investimentos.

Cabe ao investidor montar sua carteira com uma estratégia definida, estabelecendo metas e objetivos, que somente serão alcançados com estudo e disciplina (aportes periódicos). São muitas as opções de investimentos - ações, tesouro, fundos, ETFs, criptomoedas, FIIs, etc. - e nem todas combinam com você. 

Até nosso próximo encontro e me acompanhem no instagram @marcos.santarem1