O último ano de 2020 pôs em teste a sanidade
mental da maioria da população mundial. Frente a chegada de um novo vírus (SARS-CoV) e suas consequências na saúde publica e
na economia, muitas pessoas acabaram descarregando todo esse stress e ansiedade
diretamente nos seus dentes.
Segundo a agência Einstein, portal de notícias
de saúde do Hospital Albert Einstein de São Paulo, nunca foram tão altos os relatos
de casos de apertamento dental e bruxismo neste último ano. O bruxismo consiste
no ato involuntário, normalmente durante o sono, de ranger os dentes com muita força.
Já no apertamento essa força ainda é presente, porém sem este ranger, ocorrendo
tanto durante o sono quanto durante o dia (principalmente no trabalho e
academia). Ambos os atos podem acabar gerando consequências como: dores
musculares na face, dores de cabeça, danos aos dentes, fraturas radiculares,
dores na articulação temporomandibular (ATM), entre outros.
Frente a essas ocorrências, muitas pessoas
acabaram indo mais ao dentista para relatar esse tipo queixa. O profissional da
área odontológica tem conversado e instruído os pacientes que esse é um relato
que aumentou muito durante esse ano e que deve ser bem diagnosticado e tratado
conforme cada caso.
Os tratamentos para esse distúrbio têm variado
desde a confecção de placa miorrelaxante (plaquinha de acrílico para dormir)
até outras opções como terapias, medicamentos, aplicação de toxina botulínica,
policiamento por meio de dispositivos eletrônicos, dentre outros.
Em suma, frente a essa nova realidade, cabe às
pessoas a instrução de que estes relatos podem estar cada vez mais frequentes
na população, sendo eles muitas vezes percebido pelos pacientes e, alguns
casos, só notados quando o dano nos dentes já foi irreversível.
Consulte um dentista caso note algum desses
sintomas relatados acima ou mantenha a assiduidade indo ao profissional a cada
6 meses, para um diagnóstico mais precoce e consequentemente menor dano aos
dentes.