Fala pessoal, tudo bem?

As eleições acabaram e o receio dos investidores de que uma mudança no cenário político, com a volta de um partido de esquerda ao comando do Governo Federal, pudesse impactar negativamente no humor do mercado, acabou não se concretizando.  Pelo menos não até esse momento. 

Mas, independentemente de quem tenha sido o vencedor nas urnas, o importante é que, como investidores, estejamos preparados para as oscilações do mercado e, principalmente, para aplacar os riscos que envolvem os chamados “riscos não sistêmicos”.  Quanto aos chamados “riscos sistêmicos”, que afetam todo o sistema econômico, dificilmente conseguiremos evitar algumas perdas e, nessas situações, perder pouco às vezes já será um ganho.

Vamos imaginar que tivéssemos uma carteira composta de vários ativos de vários segmentos distintos, como ativos dos setores bancário, elétrico, de varejo e de tecnologia.   Essa diversificação de ativos irá nos proteger contra uma crise de um setor específico (não sistêmico).  Assim, caso houvesse uma crise do setor bancário, o restante da carteira não seria diretamente atingido.  

Já os chamados riscos sistêmicos afetam todo o sistema econômico. Como tais riscos, também chamados de riscos de mercado, afetam toda a economia, mesmo que tenhamos uma carteira bastante diversificada, dificilmente ficaremos imunes aos impactos da crise. 

O risco sistêmico pode impactar toda a economia ou um determinado mercado, destacando-se que nem todos os ativos são afetados igualmente. Por exemplo, os títulos de renda fixa sentem mais a variação da inflação do que ações da Bolsa de Valores.

Por isso, ainda que, como investidores, estejamos sempre sujeitos aos riscos, sistêmicos ou não - o risco é inerente aos investimentos -, uma forma de reduzir nossa exposição será com um portfólio diversificado e adequado ao nosso perfil.  

Até nosso próximo encontro.