O Centro Nacional de Paraquedismo – CNP anunciou no início da noite de ontem, 22, que suspendeu suas atividades indefinidamente, por decisão judicial que proibiu os lançamentos e voos sobre áreas urbanas da cidade de Boituva, onde localizado.

Apesar da Justiça ter proibido os saltos sobre trechos urbanos apenas, o CNP suspendeu todas as suas atividades, “tendo em vista a necessidade de complexa readequação da operação de paraquedismo com as aeronaves, pilotos, escolas, RTAs e instrutores”.

A medida é anunciada três dias depois da morte de Andrius Jamaico Pantaleão, aluno de paraquedismo, que caiu sobre o telhado de uma casa de Boituva na última terça, 19. As causas do acidente são investigadas.

O Tribunal de Justiça de São Paulo entendeu que a medida é necessária “para que se evite que pessoas, coisas, objetos e aviões caiam, literalmente, sobre a cabeça e residência dos munícipes, protegendo-se, dessa forma, a salubridade dos cidadãos boituvenses, ofertando-se mlais segurança a todos”. Em caso de descumprimento, a multa fixada foi de R$50 mil por dia.

A decisão judicial suspendeu as atividades, também, da escola da qual Andrius fazia parte, WOW Paraquedismo, até elaboração do laudo pericial sobre o acidente.