O cacau nativo da Amazônia chegou a ser cultivado por maias e astecas na América Central, usando-o para uma espécie de chocolate quente. No Brasil, ele era cultivado no Pará e acabou chegando a Bahia, o local ideal para dar seus frutos.

Para a formação do chocolate, o cacau é fermentado com microrganismos presentes em sua casca e se misturam, assim que o fruto é aberto. Ao secar ao sol, passa pela torra e prensa, de onde sai a manteiga de cacau e, também, o cacau em pó, a base do chocolate.

O uso do leite condenado nas sobremesas brasileiras se popularizou na década de 1940, devido ao racionamento do leite, cujo preço sofria intervenções do Estado, para garantir o abastecimento do produto.


Em 1946, Brigadeiro Eduardo Gomes era candidato à Presidência da República e a doceira Heloisa Nabuco de Oliveira, carioca de família tradicional e apoiadora fervorosa, passou a fazer docinhos a base de leite condensado, manteiga e chocolate, com o fim de arrecadar fundos para a campanha.


Como na época eram muito disputadas as festas dos correligionários e cabos eleitorais eram muito disputadas entre as pessoas, elas começaram a ser chamada para ir ao evento comer o “docinho de brigadeiro”. Apesar do apoio, Eduardo Gomes perdeu as eleições naquele ano.

Apesar de haver controvérsias sobre se Heloisa Nabuco foi, de fato, a inventora do doce, visto que há relatos de sobremesa bastante similar no Rio Grande do Sul, chamada negrinho. De todo modo, o nome do título do Exército do candidato, Brigadeiro, acabou sendo tão associado ao doce, que se popularizou como o seu nome Brasil a fora.