O
Tesouro Nacional divulgou nesta quinta-feira, 28, ter registrado, juntamente à
Previdência e Banco Central, um déficit de R$82,4 bilhões no acumulado de
janeiro a setembro deste ano, o que representa uma melhora em relação ao ano de
2020, quando registrados R$677,4 bilhões no mesmo período.
A
retratação real é de 88% frente ao período comparado do ano passado, tendo as
despesas caído para 25%, em grande parte devido à desaceleração da pandemia da Covid-19
e os gastos relativos a ela, inclusive aqueles ligados à execução de medidas
com forte impacto fiscal, como o auxílio emergencial maior e adiamentos de
impostos mais amplos. As despesas caíram, então, para R$1,2 trilhão, enquanto a
receita líquida subiu 26%, para R$1,1 trilhão.
Apenas
no mês de setembro, foi registrado um ligeiro superávit de R$303 milhões, um
resultado melhor do que a média das expectativas de mercado coletadas em
pesquisa realizada pela Prisma Fiscal, do Ministério da Economia, que estimavam
um déficit de R$17,9 bilhões mensais.