Todos os dias, os veículos de comunicação apresentam histórias lamentáveis dos relacionamentos familiares. Em especial, pela falta de respeito às leis e aos pais. Devido a isso, algumas questões sempre são debatidas: “Como ensinar valores éticos e morais aos filhos?” “Como conscientizá-los da importância da honestidade, integridade e respeito aos direitos das outras pessoas?”

Diante dessas indagações, a sociedade sempre questiona: Onde está a educação familiar? Infelizmente, ela não tem mais a mesma influência exercida em um passado não muito recente. O contexto social está marcado pela figura de crianças, adolescentes e jovens sempre prontos a questionar tudo, com um espírito de “resistência” e “desforra” para conquistar seus objetivos.

Assim, se estabelece um círculo vicioso, pois os professores “temem” os alunos; os coordenadores “temem” os diretores; os diretores “temem” seus superiores; os superiores “temem” os secretários da educação; os secretários de educação “temem” os pais; os pais “temem” seus filhos..., mas e os filhos? “Eles não têm medo de ninguém”.

A agressividade e a falta de limites são alguns dos problemas mais sérios da família contemporânea. Em uma mudança de posições, cada vez mais os filhos “mandam” e os pais ficam à mercê de suas vontades. Devido a isso, o filósofo Dante Donatelli, em seu livro ‘A vida em família - As novas formas de tirania’, afirma que “Cada vez mais os adultos se sentem menos preparados a serem responsáveis, e, por conseguinte, terem autoridade diante dos seus filhos. Pais são pais, e não amigos”. Portanto, torna-se importante existir algumas “normas” para a educação familiar:

Em primeiro, deve estabelecê-las claramente, depois comunicar os direitos e deveres de cada um no relacionamento em família e deixar claro que em caso de desobediência, a disciplina será cobrada. Na verdade, “é fundamental os filhos terem consciência de seus limites, porque isso oferece segurança a eles”. Dessa maneira, estabelece uma ótima comunicação entre as partes envolvidas.

Além do mais, ouvi-los e sempre estar sensível às suas carências traz harmonias nas relações. Eles necessitam de atenção e encorajamento. Entretanto, tomar o máximo de cuidado com as reclamações: “os meus pais somente criticam (...)”! Lembre-se que esquecem às advertências com facilidade, mas a aprovação marcará para sempre suas vidas.

Por isso, o ato de cobrar obediência, sem o amor, provocará à desvalorização da formação oferecida pelos pais. Seria importante reconhecer os erros e pedir perdão, porque um comportamento assim pode restaurar o relacionamento familiar. Algumas faltas são tão comuns em momentos de irritação, com palavras muito agressivas. Elas jamais seriam ditas em momento de tranquilidade. Assim, quando o “papai e a mamãe” confessam seus erros, pedem o perdão, os filhos percebem essas atitudes amorosas para com eles. Enfim, “os pais nunca devem esquecer que se eles mesmos forem exemplos, torna-se mais fácil proporcionar uma boa educação familiar aos seus filhos”.