O ano que se passou certamente foi de dificuldades quando o assunto é a pandemia da Covid-19. Após incessantes meses de combate à doença, campanha de vacinação e medidas restritivas, a cidade de Tietê zerou o número de casos em recuperação da doença, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura no dia 08 de dezembro.

Apesar de novos casos terem surgido dias após, Tietê retomou a estaca zero no dia 21, faltando pouco para o Natal.


Com a chegada do fim de ano e o surgimento da variante Ômicron, motivo de preocupação mundial, autoridades da saúde temiam um aumento no número de casos, prevendo as inevitáveis festas, viagens e confraternizações familiares.

Passado menos de um mês, nesta quarta-feira, 05, a Prefeitura divulgou o mais recente boletim epidemiológico, segundo o qual há 165 casos de pessoas infectadas se recuperando da doença e um tieteense internado na Santa Casa de Misericórdia local.

Esta quantidade de casos não era registrada desde o dia 14 de julho do ano passado, quando o boletim apontou 175 casos em recuperação, com 03 internações.


Os benefícios da vacinação, no entanto, podem ser sentidos. Não houve novos óbitos em decorrência da Covid-19 na cidade desde 24 de agosto do ano passado, quando Tietê chegou à marca de 114 mortes comprovados pela doença, número que se sustenta até hoje. A vacina também vem prevenindo quadros graves de Covid-19.

Ainda, foi sentido um aumento na procura por testes rápidos. Somente nos últimos 30 dias, foram realizados 574 testes, o que representa um aumento superior a 230% na procura em relação ao período de 05 de novembro a 06 de dezembro, quando foram feitos apenas 249 testes rápidos para detecção de casos.

Em parte, o aumento da procura por testes de Covid-19 se deve à epidemia de Influenza H3N2 no Estado de São Paulo, visto que os sintomas, muitas das vezes, se confundem. É o caso da tosse, coriza, falta de disposição e dores de cabeça e pelo corpo.

A pandemia do Coronavírus não terminou. Sendo assim, é importante que sejam seguidos os protocolos sanitários e as normas básicas de proteção, como o uso de máscara e álcool em gel, evitando-se aglomerações e praticando o distanciamento social sempre que possível.