“Fácil é sonhar todas as noites. Difícil é lutar por um sonho”.

Na coluna deste mês, vamos abordar duas palavras controversas, que tanto fazem parte de nosso dia a dia: “fácil” e “difícil”...  Podemos começar definindo o que significa cada uma: “fácil” - algo simples, que se executa sem dificuldade; já que fácil é o contrário de difícil, então, “difícil” - algo que exige esforço pra ser feito, trabalhoso.

Tranquilamente podemos concluir que fácil é algo que não exige esforço para ser feito (tanto o esforço físico, quanto o esforço mental), agora o difícil... a própria palavra diz!  É importante lembrar também que esse conceito pode ser relativo. Por exemplo: dirigir uma carreta para mim é algo que, presumo, ser quase impossível. Já para um motorista profissional, além de ser fácil, é o seu dia a dia.  No entanto, entrar em uma sala de aula e abordar um tema relacionado à minha formação, para mim é fácil; o que talvez não o seria para um motorista profissional, em resumo. Programar uma função que soma dois números é muito fácil para um programador, já para quem não conhece programação, seria algo muito difícil.

E para você? O que é difícil? Acordar cedo? Estudar? Falar em Público? Escrever?
E o que é fácil? Tente responder!!!

Todos nós temos nossas particularidades, cada um de nós funciona de um jeito. Tem gente que tem mais facilidade em trabalhar pela manhã, com maior foco de energia nas primeiras horas do dia; há quem esteja mais disposto à noite e tem pessoas que possuem períodos de picos de produtividade ao longo do dia.

Há quem goste de começar os afazeres pela tarefa mais difícil e já “matar a cobra na cabeça” pela manhã, pois eliminando a dificuldade do dia logo cedo você se sente poderoso e arrasando durante seu decorrer, e isso é uma verdade! Esse tipo de estratégia é excelente quando começamos a procrastinar algo por algum tempo ou quando estamos diante de um dia mais complexo. Executar a atividade mais difícil do dia, logo em seu início, te proporciona confiança para continuar com mais produtividade (fora o alívio em passar o restante do dia com aquela atividade já feita!)

Há também quem goste de começar o dia pela tarefa mais fácil e ir ganhando energia ao longo da jornada, pois à medida que vamos “dando baixa” nas tarefas que temos que fazer diariamente, vamos nos sentindo aliviados e com energia para seguir, muitas vezes nos dando a sensação de estar um tanto “poderoso” e fazendo sucesso no que concluímos totalmente. Executar a sua atividade mais fácil no início do dia te dá motivação para continuar já que, quando você trabalha com pequenas recompensas, à medida que completa as tarefas vai se sentindo mais motivado.

Agora, atacar o mais complexo no início do dia, nos permite evitar a procrastinação nas tarefas que trazem menos recompensa imediata. Optar pelo que é melhor é uma tarefa que precisamos decidir por nós mesmos, de acordo com as situações que estamos inseridos e com a energia do nosso dia. Particularmente, gosto de fazer o que é mais difícil primeiro... depois me sinto mais feliz e vou fazendo o que é mais fácil com toda alegria! E você? O que prefere?