As estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2021 mostram-se modestas frente ao desafio de bem-estar da sociedade, com números em 4,7%. Lembremos que apesar de ser uma medida extremamente agregada e questionável, quando levantado o debate em torno da ética e distribuição, a expansão do PIB significa melhor situação de disponibilidade material para a população. Portanto, o avanço de políticas setoriais, não apenas envolvendo valores monetários, mas de cunho burocrático, podem melhorar as condições de emprego e produção.

Em 2022, há valores mais modestos, variando de entidade pesquisadora, na faixa de 1% a 2%, naturalmente conclamando ainda mais o envolvimento do governo e suas formas de melhorar a economia.

De pouco consolo, mas serve. A inflação prevista também é menor para o próximo ano, ao menos nas projeções. A inflação é medida por índices, que nada mais são que números calculados com base em determinado fator, no caso, o nível geral de preços.

O que importa para o leitor é o movimento do índice: se aumenta ou diminui. Para 2021, os Índices de Inflação (são vários) situam-se em torno de 10%, fato sentido por quem vai ao supermercado, principalmente pessoas de baixa renda (um fato triste). Já 2022, as projeções indicam uma inflação em torno de 4,5% a 5%. Parece um alívio, mas a pergunta que todos fazem, desde o pai de família até o investidor: a inflação vai se manter no atual nível?

Resta a 2022 a esperança de aporte de recursos e incentivos governamentais, investimentos privados e uma boa dose de boas expectativas para maiores produções e geração de empregos. Criar boas expectativas são a simbiose com tudo o mencionado antes, melhorando o “caso econômico” nas esperanças que “boas festas” sejam o divisor de águas entre a crise e a bonança.