Ataque ocorre em resposta a ações militares israelenses; número de vítimas ainda é incerto e escalada preocupa comunidade internacional.

Na madrugada desta segunda-feira (16), mísseis lançados pelo Irã atingiram as cidades de Tel Aviv e Haifa, em Israel, em um dos ataques mais significativos dos últimos anos no Oriente Médio. As explosões causaram pânico entre os moradores, além de destruição em diversos pontos das duas cidades.

De acordo com informações preliminares, os mísseis foram disparados como resposta direta a ataques israelenses realizados anteriormente contra alvos iranianos na Síria e em território iraniano, que resultaram na morte de militares e líderes estratégicos.

O governo de Israel confirmou os ataques e afirmou que sistemas de defesa, como a Cúpula de Ferro, conseguiram interceptar parte dos projéteis. No entanto, alguns conseguiram ultrapassar as barreiras defensivas e causaram danos em áreas civis e comerciais. O número de vítimas ainda está sendo contabilizado, mas há relatos de feridos e possíveis mortes.

Em pronunciamento, o primeiro-ministro israelense classificou o ataque como uma “declaração de guerra direta” e convocou uma reunião de emergência com o gabinete de segurança. O Irã, por sua vez, declarou que o ataque é um “ato legítimo de autodefesa” diante das constantes agressões israelenses.

A comunidade internacional acompanha com preocupação a escalada do conflito. Nações Unidas, Estados Unidos, União Europeia e países árabes pedem calma e tentam intermediar um cessar-fogo imediato para evitar um conflito de maiores proporções na região, que pode ter repercussões globais.

Enquanto isso, sirenes continuam soando em diversas cidades de Israel, e milhares de pessoas estão em abrigos. O clima é de tensão, medo e incerteza sobre os próximos desdobramentos deste conflito que, mais uma vez, coloca o mundo em estado de alerta.