As
novas tecnologias informacionais, que prometeram processos altamente eficazes
nas linhas de produção, ou seja, oferta de toda sorte de bens, se revelou
deficitária nos tempos da Pandemia. A escassez de produtos, tanto ao industrial,
utilizador de softwares, o universo “just in time” de estoque zero pereceu ante
a uma cadeia de processos que, em tese, deveria ser gerenciada e previsível,
agora corre em direção aos velhos conceitos de estoques.
As
velhas formas de produção foram padrão até sua respectiva mudança nos anos 1970
em diante. Quanto sensível, o mundo se transformou a ponto de voltar 50 anos
“para trás”?
A
Guerra entre Ucrânia e Rússia provocou mais uma pressão sob o que vivemos
atualmente. Produtos físicos, as velhas commodities dos diários econômicos, tão
presentes no nosso dia a dia, desde o prato na mesa até os nossos calçados,
tiveram um impulso a mais. Onde estão as ferramentas de tecnologia que não
previram isso?
Deixo
ao leitor uma reflexão, pois cada um vive uma realidade e sofre coletivamente:
o caso do Cobre, cujos preços geralmente têm por referência a LME – Londres. A
informação é que, esta maravilhosa fonte, tão acessível aos nossos smartphones,
está “descolada” da realidade, pois, ao invés de comprar na bolsa, muitas
indústrias estão buscando diretamente estoques físicos, sejam em estaleiros ou
minas. No Brasil, houve invasão de terras indígenas atrás da cassiterita,
minério que contém o estanho. No que confiar? Ou melhor, o que fazer...