A
segurança é uma qualidade fundamental para exercícios terapêuticos, visto que a
sua aplicação ocorre em situações de saúde comprometida e muitas vezes de fragilidade.
A
musculação apresenta alto grau de segurança, tanto cardiovascular quanto musculoesquelética.
No
aspecto articular, a segurança decorre do controle e adequação individual de
todos os fatores de sobrecarga para o aparelho locomotor. Os aparelhos colocam
o corpo nas posições mais adequadas para os exercícios, as amplitudes dos
movimentos são definidas para respeitar dores e limitações, a velocidade dos
movimentos é baixa, sem acelerações e desacelerações bruscas, as cargas são
definidas de acordo com a força de cada grupo muscular, as repetições habituais
são confortáveis e podem ser muito baixas nas situações de fraqueza acentuada,
sendo o número de movimentos totais pequeno e a duração das sessões
habitualmente curta, assim como as suas frequências semanais.
A
segurança cardiológico é grande nos métodos de treinamento da musculação
tradicional recomendados, como os mais eficientes também para fisioterapia e reabilitação.
Mesmo
com pesos que produzem dificuldade eficiente para os movimentos, o grau de
esforço pode ser adequado para as condições individuais, a frequência cardíaca
não aumenta muito e a pressão diastólica um pouco mais alta garante maior
oferta de sangue para o miocárdio.
A
incidência de arritmia ou isquemia na musculação é muito baixa. Mesmo em cardiopatas,
a dispneia em cardiopatia e pneumopatas e facilmente controlada com baixas
repetições e intervalos mais longos entre séries.
Em
resumo, a situação atual do conhecimento sugere que os exercícios resistidos
com pesos e musculação sejam os mais eficientes e seguros exercícios
terapêuticos, recebendo o nome de musculação terapêutica.