Fala pessoal, tudo bem?  

Enquanto escrevo essas linhas, a bolsa de valores brasileira amarga uma queda de mais de 3%, causada, principalmente, pelo temor dos investidores a uma iminente, senão já presente, recessão mundial.

A economia é cíclica, ora atingindo os patamares da euforia - momento em que, geralmente, a inflação está controlada e os juros estão baixos, com aumento nos níveis de produção, emprego, etc. - ora descendo para níveis críticos, em que verificamos uma sensível desaceleração na marcha produtiva, com repercussões negativas em todos os segmentos, o que chamamos de recessão.

A recessão pode ser definida como sendo uma fase de contração no ciclo econômico, de retração geral na atividade econômica por um certo período de tempo.

A boa notícia é que após o temporal vem a bonança... bem, pelo menos o ditado é assim.  

São nesses momentos de crise que, para minimizar os riscos dos investimentos, os investidores buscam a diversificação.  Mas, ainda que, sem dúvidas, esta seja a melhor estratégia, a diversificação é indicada para reduzir a exposição ao que chamamos de risco não sistêmico, que é aquele que afeta um ou alguns ativos específicos. Já os chamados riscos sistêmicos afetam todo o sistema econômico. Como tais riscos afetam toda a economia, mesmo que tenhamos uma carteira bastante diversificada, dificilmente ficaremos imunes aos impactos da crise.

Assim, é necessário agir com muita prudência e cautela neste momento crítico que estamos vivenciando na economia mundial, causado, principalmente, pela pandemia causada pelo COVID-19 e agora agravada pelo conflito entre a Rússia e Ucrânia. 

Esse cenário de recessão mundial deve se estender ainda por algum tempo, permeando momentos de incerteza e de muita volatilidade.  Para os investidores mais agressivos e com certo apetite pelo risco, pode ser um momento de oportunidades; para os mais conservadores, é um momento de cautela e de investimentos menos arriscados (como os de renda fixa).

O que quero enfatizar nesse momento, até reiterando o que já disse em outras ocasiões, é que as crises, de menores ou maiores proporções, sempre ocorreram e sempre ocorrerão.  O que não podemos deixar acontecer é que o medo nos domine e nos faça tomar decisões precipitadas.  

Até nosso próximo encontro.