O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) inicia, nesta segunda-feira (9), visita de dois dias à Moldávia, país que faz fronteira com a Ucrânia. António Guterres pretende manifestar sua “solidariedade e gratidão” pela ajuda prestada aos refugiados ucranianos.
Desde o início da invasão
russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro, chegaram ao território mais de 450 mil
refugiados ucranianos, dos quais quase 100 mil permaneceram na Moldávia, país
que também sofre significativas perdas comerciais e registra uaumento
de preços da energia e dos transportes.
Pequena antiga república
soviética com cerca de 2,5 milhões de habitantes, localizada entre a Ucrânia e
a Roménia, a Moldávia receia ser desestabilizada pela ofensiva russa, tendo as
tensões aumentado quando, no final de abril, ocorreram várias explosões na
região separatista pró-russa da Transnístria.
Na agenda oficial de
Guterres a Chisinau consta encontro e entrevista coletiva conjunta
com a presidente da Moldávia, Maia Sandu, bem como reunião com a
primeira-ministra Natalia Gavrilița.
Amanhã, Guterres, que esteve
no fim de abril em Kiev e Moscou, encontra-se com o presidente do
Parlamento da Moldávia, Igor Grosu, e visita um centro de refugiados, onde terá
contato com refugiados ucranianos.
A viagem de Guterres
coincide também com o 30.º aniversário da entrada da Moldávia como membro
das Nações Unidas.