Antes mesmo de Stephen King dar vida à Pennywise, em “It – A Coisa”, um palhaço assassino de fato assombrou a região metropolitana de Chicago, Estados Unidos. A história de John Wayne Gacy será narrada por uma série documental original da Netflix.

A segunda temporada de “Conversando com um Serial Killer” investigará como funcionava a mente desse assassino e explicar como se esconderam, apesar de todos os crimes cometidos. Os episódios serão disponibilizados no próximo dia 20.

John Wayne

Querido em sua comunidade, John Wayne sonhava em ingressar na política, ganhava a vida com suas apresentações como palhaço, de nome Pogo e Patches, a depender, em eventos de caridade, hospitais e festas infantis.

Gacy ficou conhecido e ganhou o carinho de outros membros e moradores da região. A persona de aparência inocente e feliz o ajudava a esconder seus crimes e não gerar muita desconfiança.

Ele foi acusado de torturar, estuprar e matar ao menos 33 garotos adolescentes entre os anos de 1972 e 1978, no condado de Cook. Grande parte dos pedaços das vítimas foram encontradas enterradas em seu quintal, não tendo muitas delas sido sequer identificadas, apesar de análises de DNA.

Gacy saía de carro pelas ruas, oferecendo emprego em sua construtora para rapazes durante o dia, fazendo-os entrar no carro. Aqueles que não aceitavam, tinham oferecidos maconha e dinheiro por sexo.

No veículo, ele atacava as vítimas, iniciando uma sessão de tortura e abusos sexuais, sempre as amordaçando com suas próprias cuecas. A maioria morreu por asfixia ou estrangulamento.

O serial killer alegou que muitas das torturas eram feitas por suas “outras personalidades”, incluindo a do palhaço. As vezes, torturou vítimas enquanto lia passagens bíblicos, vestido de Pogo.

O assassino foi preso em 1978 e recebeu sentença de morte em 1980, tendo sido condenado a 21 prisões perpétuas e 12 penas de morte, tendo sido executado por injeção letal em maio de 1994.

Na série documental, o diretor Joe Berling reúne novas entrevistas com os principais envolvidos nos crimes do palhaço, depois de obter acesso a 60 horas de gravações inéditas de conversas entre ele e a equipe de defesa.