No início do ano passado, ainda em janeiro, o sistema de saúde do Estado de Amazonas colapsava, sem nem comparação com a primeira onda de Covid-19, no ano anterior.

A responsável era a variante gama, mais transmissível e patogênica que as demais cepas circulantes até então. Ela se espalhou por todo o país e contaminou a maior parte das pessoas durante a segunda onda, ocasionando 280 mil mortes.

Passado um ano, a variante não é mais encontrada em amostras do Brasil. A conclusão tem por base o banco de dados da Rede Genômica, coordenada pela Fiocruz, que analisou até ontem, 12, 94.188 amostras do Sars-CoV-2, o equivalente a 417 para cada 100 mil casos.

Em Amazonas, a última vez em que detectada a cepa foi em 16 de novembro de 2021. As três últimas amostras de gama foram sequenciadas no começo de dezembro, todas de São Paulo.