Os assassinos em série sempre despertaram atenção e curiosidade no grande público, sempre existindo massas fascinas pelo tema. Porém, isso, por si só, não faz de todos nós assassinos em série. Isso é afirmado por Harold Schechter, importante estudioso da mente de assassinos, ao dizer que “as principais diferenças residem no fato de os serial killers cruzarem linhas éticas e morais e transformarem suas fantasias distorcidas em apavorante realidade”.

Segundo o FBI (Federal Bureau of Investigation), a definição de assassinato em série é “três ou mais eventos separados em três ou mais locais distintos com um período de ‘calmaria’ entre os homicídios”.

Porém, não vamos nos apegar a definições ou divergências sobre o termo, mas sim na compreensão das seis fases do serial killer.

A primeira fase é chamada de fase áurea, quando o elemento começa a perder o contato com a realidade e sede espaço para suas compulsões sádicas ou sexuais.

Na segunda fase ocorre a escolha da vítima, porém isso irá variar a depender do criminoso, que poderá ser organizado ou desorganizado. O elemento organizado possui uma vitimologia específica, como o Filho de Sam, que aterrorizou Nova Iorque na década de 70. Já o criminoso desorganizado possui vitimologia aleatória, sendo intitulado também de assassino de ocasião.

A terceira fase é chamada de galanteadora, quando o assassino parte para a sedução da vítima escolhida. Imperioso salientar que tal comportamento é típico dos serial killers organizados, que possuem inteligência acima da média, em regra são trabalhadores qualificados e sexualmente competentes.

A fase da captura é a número quatro, é nessa fase que o assassino captura a vítima e a leva para o local do crime, que também irá variar a depender do elemento. O assassino desorganizado, por exemplo, mora ou trabalha perto do local do crime.

Na quinta fase ocorre o auge do crime, sendo denominada de fase do assassinato, onde o elemento finalmente coloca em prática suas fantasias repletas de sadismo e perversão.

A sexta e última fase é denominada de fase da depressão. Mais uma vez o comportamento do assassino será variável, pois após se dar conta do que fez o elemento apresenta uma falsa sensação de arrependimento, típico de assassinos organizados, o que irá refletir diretamente na forma como o corpo da vítima será deixado no local de desova, como, por exemplo, cobrir a vítima ou deixar o corpo em uma posição “de respeito”.

Por fim, destaca-se que, de acordo com os especialistas, serial killers não costumam cessar suas práticas criminosas, somente parando quando são mortos ou detidos pela polícia.