O Presidente Jair Bolsonaro confirmou em entrevista à Rádio Banda B, do Paraná, que recriará o Ministério do Trabalho, mas que será chamado de Ministério do Emprego e Previdência, a ser chefiado por Onyx Lorenzoni. Durante a fala, afirmou também que o Senador Ciro Nogueira – PP/PI assumirá a frente da Casa Civil, passando Luiz Eduardo Ramos para a Secretaria Geral. O convite dirigido à Nogueira deve ser aceito na próxima segunda, 26, para que as tratativas sejam oficializadas.

A respeito do esvaziamento da pasta da economia, sob comando de Paulo Guedes, Bolsonaro comentou que o Ministério é enorme e que “ele mesmo concordou em tirar essa parte para passar para esse novo Ministério”, gerando uma “descompressão” de Guedes.

Sobre a passagem de Ramos à Casa Civil, que afirmou ter se sentido “atropelado por um trem” com as modificações, Bolsonaro disse que “trem seria se ele saísse do Ministério. Ramos é meu amigo e continuará sendo meu amigo aqui na secretaria geral”.

No mais, disse também que “não vai haver aumento do número de Ministérios. Como o Banco Central perdeu esse status há dois meses, nós reestabelecemos 23 Ministérios e vai ser o Ministério do Emprego e Previdência. Esse é o quadro pintado aqui agora, nenhuma mudança drástica no meu entender, acho que melhora a interlocução com o Parlamento e continuamos dentro da normalidade aqui conduzindo o destino da nação”.

A respeito das críticas tecidas pela escolha de Nogueira para assumir a nova pasta, por se tratar de um dos representantes do chamado centrão, do qual Bolsonaro se posicionava distante em suas plataformas durante as eleições, comentou conhece-lo há tempos, tendo até mesmo sido do mesmo partido, o Progressistas, afirmando ser uma pessoa escolhida por sua experiência.

Ao final, um recado: “Se você tem críticas aos deputados do Centro, não vote mais nesses candidatos nas eleições do ano que vem. Se você vota, converso com eles”.