No relato de Amanda Nunes ainda há uma ameaça de morte por parte de Pedrinho

O boletim de ocorrência feito por Amanda Nunes, ex-namorada do jogador Pedrinho, do São Paulo Futebol Clube, diz que após os dois reatarem o relacionamento em 2022, o atleta passou a apresentar comportamento violento, com agressões físicas durante as discussões.

Amanda afirmou que durante uma briga, Pedrinho arremessou seu celular contra em sua perna, rasgou sua blusa, jogou suas maquiagens e a bolsa no lixo e terminou o namoro.

Após isso, ela voltou para sua casa e ele foi atrás, a chamando para fazer um lanche. No momento, a vítima pediu para que ele comprasse novas maquiagens.

E, ao entrar no carro, o jogador começou a proferir os seguintes xingamentos: “Você não presta, você é put* como suas amigas, você é um lixo, tem que virar prostitut*, você é pobre, sua família não presta, se você explanar para alguém acabo com sua vida, cadê seu celular, não está com você, que bom, pois assim vou dar um sumiço e te matar e ninguém vai ficar sabendo”.

Depois das palavras, ele começou a desferir socos e tapas no rosto, nas costas, puxões de cabelo nela. Para se defender, Amanda mordeu sua perna. Pedrinho a levou para o estacionamento do prédio e pediu para que eles tivessem relações sexuais. Com a recusa, começou novamente a agredi-lá.

Ela saiu do veículo e foi de volta para sua casa. O atleta a seguiu, disse que tinha ligado para sua mãe e que ela deveria entrar no veículo para leva-lá embora.

A vítima não buscou atendimento médico. A polícia informou que ela apresentava sinais visíveis de lesões. Ainda diz que não há testemunhas diretas ou indiretas dos fatos narrados.

O desejo dela, por sua vez, é fazer a representação criminal contra Pedrinho.

O São Paulo se manifestou na última quarta-feira (1º) e afirmou que aguarda a apuração da polícia e acompanhará o caso com máxima atenção.

O clube jamais compactuará ou aceitará qualquer tipo de agressão contra a mulher e, com o caso devidamente apurado, tomará todas as medidas cabíveis que se fizerem necessárias”, explicou.