Você provavelmente já deve ter ouvido falar sobre impactos negativos que podemos ter ao longo da vida quando não dormimos o tempo correto que deveríamos dormir diariamente e tornamos esta privação um hábito comum, achando que nunca teremos as consequências sobre essa escolha. Mas o que seria na verdade essa privação de sono? Muitas estudos apontam como ideal, uma média de 8 horas de sono por noite, sendo que essas 8 horas devem ser ininterruptas, para que possamos passar por todas as fases do sono e regulações hormonais que ocorrem ao longo deste período. Porém na prática, e levando em consideração a correria do dia a dia, o alto volume de trabalho e o estresse, muitas pessoas acabam dormindo de 4 a 5 horas por noite e muitas possuem insônia ou uma péssima qualidade de sono. Além dessa privação atrapalhar no rendimento do trabalho e na concentração e disposição para realizar suas atividades diárias e rotineiras, essa privação também pode impactar em nosso consumo alimentar, e é isso que vou abordar aqui hoje... 

Estudos atuais sobre a duração e qualidade do sono, vem correlacionando a curta duração do período de dormir com o aumento do índice de massa corporal (IMC) e algumas desregulações metabólicas e comportamentais. Destes malefícios, podemos destacar o aumento da síntese de colesterol, aumento da secreção de insulina e alterações dos hormônios reguladores de apetite, que são grelina e leptina. 

E o que essas alterações podem ocasionar? 

- A curto prazo o individuo ficara mais estressado, terá maiores alterações de humor e ficara cansado mais facilmente; 

- A longo prazo o individuo pode ganhar peso consideravelmente, chegando a um quadro de sobrepeso ou obesidade, desenvolver diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. 

As alterações hormonais dos hormônios reguladores de apetite, podem levar o individuo a busca por alimentos mais palatáveis, sendo eles ricos em açucares e gorduras, e consequentemente mais calóricos, e isto a longo prazo, ocasionará esses problemas relacionados acima.