A Prefeitura Municipal de Tietê decretou ontem, 23, Estado de Emergência Hídrico, em atenção à “situação crítica de falta de água em diversos bairros do município, mesmo diante das ações do SAMAE”, segundo informa a nota oficial publicada. A crise deriva da falta de chuvas e diminuta captação de água subterrânea pelos poços artesianos, como também se observou em cidades vizinhas que partilham do mesmo aquífero. Ainda, há escassez de “reservação de águas de mananciais”.

Por meio do Decreto nº 6.995/21, fica estabelecida a proibição de lavagem de calçadas, calçamentos de quinta, lavagem de veículos e reabastecimento de piscinas, sob pena de autuação pela Município, nos mesmos moldes da Lei Municipal nº 3.530/15, que proíbe a utilização de água para limpeza de fachadas, passeios públicos residenciais, comerciais, industriais e veículos em Tietê durante o período de estiagem.

A nova medida tem por finalidade, de acordo com o informe municipal, regularizar a situação dos reservatórios e permite o aporte, pelo SAMAE, de água extraída de reservas subterrâneas particulares.

No mais, o SAMAE passa a estar autorizado a implantar um Plano de Contingência de Abastecimento, para racionalizar o uso de água de maneira escalonada, de modo a impedir o desabastecimento, sempre informando com antecedência mínima de 24h a população a ser afetada/ 

A Prefeitura também informa que as denúncias relativas ao uso indevido da água, como explicado, poderão ser feitas por qualquer cidadão por meio do telefone (15) 3285-8700.