Pedrinho
Matador, um dos maiores assassinos em série do Brasil, foi morto no
último domingo (5); relembre outros casos
Pedrinho Matador: apesar de ter 71 assassinatos em sua ficha criminal, o criminoso diz que fez mais de 100 vítimas. Foi preso em 1973, saiu da cadeia em 2018 e foi morto em março de 2023 / Crédito: Flávio Craveiro/Estadão Conteúdo
Maníaco do Parque: Condenado por estupro e assassinato de 9 mulheres, diz ter matado 11. Foi preso em 1998 e segue na prisão / Crédito: Agliberto Lima/Estadão Conteúdo
Chico Picadinho: Condenado pelos assassinatos de duas mulheres, ficou famoso por esquartejar suas vítimas. Preso em 1966 e depois em 1976, segue sob custódia da Justiça / Crédito: Arquivo/Estadão Conteúdo
Bandido da Luz Vermelha: Condenado por quatro assassinatos, invadia mansões para roubar, usando um lenço e uma lanterna vermelha. Cumpriu 30 anos de prisão e ficou livre em 1997, mas morreu em 1998, numa briga de bar / Crédito: Reprodução/TV Globo
Vampiro de Niterói: Acusado de ter matado 14 garotos, confessou 13 dos assassinatos. Além dos assassinatos, o criminoso abusava sexualmente de suas vítimas. Preso em 1991, segue sob custódia da Justiça / Crédito: Wikimedia Commons
Emasculador do Maranhão: Confessou ter matado 17 garotos e pré-adolescentes, mas suspeita-se que seja responsável por 42 assassinatos. Além de matar, o criminoso abusava sexualmente das vítimas, cortava orelhas, dedos e órgãos genitais de todas elas / Crédito: Reprodução/Record TV
Maníaco de Goiânia: Confessou ter matado homens gays, prostitutas e pessoas em situação de rua. Foi acusado de cometer 35 homicídios. Foi condenado à prisão em 2016 / Crédito: Reprodução/RecordTV
Maníaco do Trianon: Garoto de programa, ele se prostituía no Parque Trianon, em São Paulo. Costumava matar homens solteiros, ricos e homossexuais. Foi condenado por 3 assassinatos, mas confessou 7. Morreu em 1997 / Crédito: Edu Garcia/Estadão Conteúdo
Monstro do Morumbi: Matou 24 mulheres em São Paulo e no Paraná. Em todos os casos, afirmou ter estuprado suas vítimas antes de matá-las, mas só foi condenado por sete assassinatos. Cumpriu 30 anos de prisão e foi solto em 2001 / Crédito: Reprodução/Esboço/Revista O Cruzeiro
Lázaro Barbosa: Acusado de cometer mais de 30 crimes em série na Bahia, Distrito Federal e Goiás, em sua maioria latrocínio, roubos seguidos de mortes. Foi morto em junho de 2021 após perseguição policial que durou mais de 20 dias / Crédito: CNN Brasil (16.jun.2021)
O serial killer Pedrinho Matador, foi morto na manhã do último domingo (5), em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. Conforme o boletim de ocorrência da Polícia Civil, ele teria sido morto a tiros e, depois de cair, foi degolado com uma faca de cozinha.
Pedro Rodrigues Filho ganhou notoriedade na década de 1980 quando foi condenado a quase 300 anos de prisão – alterado em 2019, o Código Penal brasileiro não permite que alguém cumpra pena privativa de liberdade por mais de 40 anos – por matar dezenas de pessoas, além de outros crimes, como roubo, de acordo com matéria do “O Estado de S.Paulo”, publicada na edição do dia 26 de agosto de 1986.
Em sua ficha criminal consta 71 crimes. Entretanto, ele dizia ter matado mais de cem pessoas.
De acordo com a reportagem, Pedro fugiu de casa, em Mogi das Cruzes, aos 9 anos, e nunca mais parou. A fuga ocorreu pois não aguentava o pai, bêbado, que agredia a mãe.
“Eu era molecão, trabalhava com meu avô, primeiro crime, joguei um primo distante no moedor de cana. Ele tinha me dado um soco no olho e uns pontapés, porque eu peguei o cavalo dele emprestado para dar um rolê”, contou.
Pedrinho costumava fazer assaltos na zona leste e na região central da capital paulistana. Neste momento, vivia em hotéis nos arredores do Parque Dom Pedro II, na Sé.
As primeiras mortes orquestradas por ele teriam ocorrido quando ele tinha apenas 11 anos. Executou o traficante Jorge Galvão, seu irmão e cunhado, com uma arma de fogo. “Não acreditaram em mim, um menino magro, que mal conseguia segurar a automática”, disse ao Estadão.
Termo Serial Killer
O termo serial killer foi criado nos Estados Unidos pelo agente aposentado do FBI Robert Ressler.
Um livro de Ressler, inclusive, inspirou a série televisiva Mindhunter, que mostra agentes do FBI que buscam entender a mente de alguns dos assassinos seriais mais famosos dos Estados Unidos.
A CNN apresenta, na galeria acima, alguns dos assassinos em série mais conhecidos do Brasil.
Entre eles estão: Maníaco do Parque, Chico Picadinho, Bandido da Luz Vermelha, Vampiro de Niterói, Esmaculador de Niterói, Maníaco de Goiânia, Maníaco do Trianon, Monstro do Morumbi e Lázaro Barbosa.