Vitamina D – benefícios muito além do que você imagina 

 

A vitamina D sempre é muito comentada, e atualmente com a situação em que nos encontramos, cada vez mais ela tem tomado destaque, isso porque muito se fala que a vitamina D age diretamente aumentando nosso sistema imunológico, mas antes de entrarmos nessa discussão, vamos entender um pouco sobre o que é essa vitamina, quais suas funções, como ela é sintetizada e se realmente é necessário a suplementação para todos os indivíduos. 

Atualmente, um número significativo de pesquisadores tem sugerido que a vitamina D não deveria mais ser considerada uma vitamina e sim, um pró-hormônio, isso devido ao fato de desempenhar diversas funções e estar presente em diversos processos metabólicos em nosso organismo. Entendendo um pouco melhor sobre a vitamina D, ela é sintetizada na pele por via não enzimática, por ação dos raios ultravioleta-radiação B (UV-B), porém se a exposição do indivíduo à luz não for adequada, é essencial que a vitamina seja fornecida por fontes alimentares e/ou suplementação. Tanto a exposição solar, quanto a alimentação ou suplementação, ocorrerá a metabolização principalmente no fígado e rim, sendo que sua maior absorção será no intestino delgado

As funções da vitamina D são diversas, a principal função biológica em humanos é a manutenção das concentrações normais de cálcio e fosforo no soro. Mas de modo geral, ela é imprescindível para nossa saúde óssea, além de exercer efeitos neuromusculares, imunomodulatórios e cardiovasculares. A vitamina D se relaciona especificamente com as células de defesa do organismo, impactando em uma série de repercussões no ambiente imunológico, por isso que ela é tão importante no seu papel imunomodulatório

As principais fontes alimentares são: óleo de fígado de peixes e/ou consumo de peixes como salmão e sardinha, alimentos derivados do leite e fortificados e ovos. 

As recomendações podem ser expressas em microgramas (µg) ou unidades internacionais (UI), sendo que para homens e mulheres na faixa etária entre 18-70 anos a recomendação é de 15µg/dia cerca de 600UI, podendo chegar a uma recomendação máxima de 100µg/dia, cerca de 4.000UI. Mas para isso, é necessário avaliar o indivíduo, seu estilo de vida, seu consumo alimentar e seus exames bioquímicos (exames de sangue), caso necessário, a suplementação deve ser introduzida, sempre com um acompanhamento profissional. O nutricionista, tem o papel de avaliar todos os parâmetros e prescrever a suplementação de acordo com as reais necessidade que o individuo apresenta, por isso a importância de um acompanhamento nutricional em diversas fases da vida.